sexta-feira, 4 de abril de 2008

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Ás vezes gostava de apagar da memória o cheiro da tua carne e o peso do teu peito em cima do meu, esquecer os teus olhos que viajavam pelo meu corpo sempre á procura de mais prazer, das tuas mãos compridas que me agarravam as ancas e o cabelo. mas a memória do prazer é autonoma e traiçoeira, vem de tudo e do nada e o pior é que só serve para nos distrair da realidade, nos arrancar dos outros para depois nos devolver o coração mutilado pela saudade. Mas quando me lembro de ti, também guardo a lição de uma forma diferente de amor.

2 comentários:

NunoSioux disse...

Curiosamente, tambem falo de memórias hoje. As memórias são como facas que nos rasgam...
Um dia a ferida vai sarar, tudo acaba por sarar...

Nunca devemos perder a chama, a fé em nós mesmos, essa terá sempre que ser a força que nos move.

És muito maior do que aquilo que te julgas...

Beijo

Cláudia Morais disse...

Quando se tem boas memórias (o que vivi e vivemos são tudo boas recordações) é sempre bom falar nelas...
Sim, nunca devemos perder a força que nos move e tu sabes bem o que me move e que neste momento me dá força para continuar... A ESPERANÇA! Aquela que é a ultima a morrer.

Beijos***